Neste chão das palavras,
escrevo o teu nome
em silêncio.
E há um brilho exangue
nesta ânsia de ti.
Neste tempo dilatado
de saudades íntimas,
sabe-me a sol vermelho
a tua persistente imagem
vestida de musa.
Mas apenas te encontro
no relicário suspenso
das emoções castigadas.
E perco-me no desvario
de te encontrar
no sôfrego abraço das perdas.