Corre uma formiga atrás da outra
Ás tantas estão lado a lado
Diz a primeira para a segunda
Não tens nada que vir a meu lado
Está o caso tramado
As formigas em desavença
Fazem-me lembrar o retrato
Que tenho na minha dispensa
Dois burros lado a lado
Comendo na mesma manjedoura
Um come o melhor bocado
O outro roí a vassoura.
Corre a formiga sempre a despique
Quem será que ganha a corrida
Deixa pra lá, não te martirizes
Há-des morrer e a formiga cá fica.
Poetamaldito
Transeunte na miragem
Valeu enquanto durou,o poeta por aqui caminhará,faz parte de mim, por vezes foi difícil não misturar os dois acho que nunca consegui,foi a minha sempre presente curiosidade que me levou a criar este perfil, quis saber o que sente um fake nome que descobri faz pouco tempo, sinceramente nada se nada se pode chamar ás dores de parto em cada texto parido.
Antónia Ruivo