Na vida que me perco,
Ansiedade ingloria,
Tenho mil almas dentro da minha...
Todas elas artistas,
Todas elas cheias de glórias...
E tentam elas todas despertar nestas mizeras linhas,
Tamanhos sonhos esquecidos nos seus quadros,
Tentam colocar em cada reticências, o canto de uma Fadista de fundo.
Mas mais do que num canto, onde eu devoto um santo,
Eles transformam-me numa canção.
Onde o refrão é o choro de uma ilusão.
São mais fortes do que esta alma despregada...
Despedaçam-me e entrabem-me o peito.
E ando eu sempre de portas bem abertas.
Artista das palavras, poeta dos pinceis,
Mas em cada lágrima que cai...
...
Mais uma quimera se levanta,
Mais uma regra se quebra.
E mais um poema nasce da fonte de palavras.
Penso em mim, penso em ti,
e não pensa em ninguem...
...
E no meio desta ilusão...
Porque não escrever mais esta canção...
Onde as sensações brotam do meu coração,
e a desilusão já é uma nação.
Alexander the Poet