Quando a noite vem...
O teu corpo de marfim dança para mim...
Passos de dança...
Valçam nestes tacos de cetim.
Tu sorris quando suavemente a tua cabeça se inclina
E o teu corpo desenha formas e sonhos no ar.
Esqueço me de mim... Estou a viver em ti.
Nessa tua dança intemporal.
Que magia carnal...
Neste teu canto de sereia cinderela.
...
E la vais tu outra vez...
E lá vão os meus olhos perdidos...
Semeados no teu corpo...
não despregam.
Tentam adivinhar teu aroma.
Já estou enlouquecido,
e ainda nem me tentas te enlouquecer.
Tenho a temer perder-me no teu corpo.
E a minha alma ficar aprisionada nesta dança,
onde a dor veio e me fez perder sem fim.
...
E noutra roda vais...
Em passos largos,
corpo despido.
corpo esculpido,
com suzel e pinceis.
A lua presencia esta minha quimera.
Ela dança contigo.
E eu neste tempo perdido.
Cá fico...
A bailar nos teus olhos...
Esses que me fazem esquecido.
Dos meus odores perdidos.
...
Outra valsa, outra dança.
E o teu corpo não para de me seduzir,
enlouquecer já estou enlouquecido,
Agora só falta ficar perdido...
nesses teus lábios de vivo arrepio.
Esses que entreabertos clamam...
amam, vivem, enfeitiçam me a mim.
Comum mortal...
Ó diva de asas Quebradas...
Alexander the Poet
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