Diz-se, que, entre amigos, não há suspeitas,
dúvidas não vêem, invejas, estão fora de questão.
Que, nunca escondem, uns dos outros, o que lhes
vai no peito, entregando, suas esperanças, nas
mãos, do amigo, escutando-o, quase que numa
missão, ultrapassando segredos, por mais que, estes,
difíceis se mostrem, mas que, ao amigo, que é
amigo, confidenciar se pode, sem receio algum.
E é assim, que se fomenta uma amizade e ao chão,
se lançam, as novas sementes, perdurando tempo afora.
Porém, como uma flor, acabada de nascer e de se abrir,
para o mundo, sempre a palavra liberdade, terá de ser,
um direito fundamental, não podendo ser usada, como
um boneco qualquer, pela afeição, de duas pessoas,
para exigir, seja o que for, umas das outras, se assim
não for, cedo ou tarde, a prisão de uma, torna à outra.
Porque a liberdade, de uma pessoa, termina, onde começa,
a liberdade da outra!
A liberdade serve para nos expressar, não para nos servirmos
dela, como arma de arremesso. Dessa liberdade, que a todos
respeita, nasceu a possibilidade, de falarmos de nós, sem
esquinas nem ouvidos duvidosos, e, de fazermos amigos, que
se identificam connosco, mas, a cada um, sua individualidade,
que dá pelo nome, de liberdade. Então: a cada canto, um amigo.
Jorge Humberto
26/05/09