Se, trazendo-te flores, ainda, que silvestres,
nesse meu pequeno gesto, um outro gesto maior,
em nós permanecer,
correspondendo à vontade e felicidade, de cada um,
então é porque o gesto,
é nascido, do próprio amor, de entre dois corações,
que, se amam, de verdade.
No amor, é muito importante, respeitar os silêncios,
do casal, porque jamais, silêncio, representa indiferença,
tão só o espaço, necessário, a que cada um, tem o direito,
como ser individual, que nunca deixará de o ser, embora,
sim, com outras responsabilidades, no caso, para consigo,
seu parceiro ou parceira.
Daí é de suma importância, ambos confiarem, um no outro.
Não venha a inveja ou a rejeição, pelo que é da própria
natureza.
Até que virá, aquele aperto no peito, que, se fará, confidência
e entrega, olhos nos olhos, compromisso regenerador, mostra
de perfeita união e de bem-querer, entre duas pessoas, que
se respeitam, mais do que à própria vida, e, apenas, uma coisa,
compreendem , o partilhar, de uma vida a dois.
Quem ama, nunca desdenha nem por altivo, se faz passar.
É humilde, companheiro, a força, por detrás, da fraqueza.
E seu único prazer, é ver, a pessoa, por quem nutre bons instintos,
amar e deixar-se amar, sabendo-o sempre,
a seu lado, quer para o bem, quer para o menos bem.
Jorge Humberto
25/05/09