Deitada á luz clara,
Do sol,
Que lá do firmamento,
Seu corpo irradiava!
Sorria a menina,
Quando o vento,
Entre nuvens cristalinas,
No seu colo a carregava...
E quanto o vento,
Dela se afastava!
Num lamento,
A menina implorava:
- Quero ser livre novamente...
- Leva-me nas tuas asas!
Entretanto, o vento,
Já em outros lugares, soprava...
E soprando tristemente, dizia:
- Agora segues teu caminho!
- Não posso mais levá-la...
(® tanatus 22/09/1999)