Que olhos de serpente, esse que tu tens!
Só queixas do que podias ter
E de nada dizes bem do que já tens.
Queixas ao mundo
Da desgraça que tiveste
Mas se pensares bem
Há quem tenha tido pior fado.
Bolas! Pára de azucrinar-me o juízo
Nem o próprio tribunal do santo ofício
Tem paciência em te ouvir
Deixa lá nadar nesse pântano verde
De inveja e de insanidade.
Tem paciência,
Tem fé e esperança de mundo melhor para todos
A caridade começa em casa
E tu fá-lo antes de abraçares o pecado capital.
P de BATISTA