Viver,
sentir,
amar
lutar pra não cair.
Na mente
dormente o meu eu
era descrente da vida
que chega a ser poesia.
Pássaros bailantes
cantam contentes
junto a riachos relaxantes,
dormitava estendida
entre a relva e a vida,
mandando embora a nostalgia.
Sinto a magia
que me eleva
num mar de emoções.
Perto ouço
o barulho duma cascata
invadindo meu coração.
Não resisto
à beleza da vida.
De mim apodera-se
a emoção onde choro
com paixão dos dias perdidos.
Prometo
a mim mesma
largar a monotonia,
de que há muito não saía.
Sou ave ferida
de mente sagaz
onde contente me despeço
duma vida deprimente à qual não pertencia!
MaRiAmAtEuS