Sonetos : 

Filosofia de botequim

 
Tags:  mãos    pes    brigas  
 


Em frente a seis garrafas já vazias
Co'a cabeça cheia da bebida entornada
Filosofava assim o pedreiro Zé Josias
Que só havia duas mãos a ser usadas

Se houvesse quatro mãos de serventia
Para um caso de uma briga disputada
Ajudaria bem mais para sua valentia
Para cada pontapé daria duas porradas

Agora pés, só um seria o suficiente
Pois daria para andar perfeitamente
Visto que poderia fazer isto pulando

E o Zé Josias falava sem se cansar
Mas faltaram-lhe mais pés para andar
Quando deixou a mesa cambaleando.

jmd/Maringá pr. 22.04.09


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
Texto
Data
Leituras
2202
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
3
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Nanda
Publicado: 22/05/2009 14:59  Atualizado: 22/05/2009 14:59
Membro de honra
Usuário desde: 14/08/2007
Localidade: Setúbal
Mensagens: 11099
 Re: Filosofia de buteco
João,
Um soneto bem disposto.
Valeu!
Bj
Nanda

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/05/2009 17:23  Atualizado: 22/05/2009 17:23
 Re: Filosofia de buteco
poema fantástico, um avé romano e muita valentia.

mario

Enviado por Tópico
FatinhaMussato
Publicado: 23/05/2009 13:47  Atualizado: 23/05/2009 13:47
Colaborador
Usuário desde: 17/11/2007
Localidade: Jales (SP / BR)
Mensagens: 2051
 Re: Filosofia de butequim p/ João Marino Delize
Gostei muito de ler sua "Filosofia de Butequim", poeta!
Sempre que se tem a ajuda da cerveja, é assim mesmo que se faz: fala-se muito e faz-se muito pouco! rs

Beijinhos e carinhos!

Fatinha.