Admiro-te no mudo silêncio
Dos meus lábios cerrados
Apagando os incêndios
Do coração queimado
Inocência, pureza
Amor platônico!
Não confesso certeza
Olho daltônico...
Grito psicologicamente
Verdadeiramente apaixonada
Sinceridade de quem não mente
Pasmada e encantada
A dor distante
Interrogada
Coisa fascinante
Não quer ser magoada
Espero ansiosamente
Depois da leitura
O coração de quem o sente
E que agora achou a cura