Como eu queria não forjar minha alegria;
Nem fazer de conta de está curado o meu peito;
E dizer que as lágrimas são apenas alegorias;
Que uso para deixar meus olhos vermelhos.
Queria que o tempo aceitasse o convite;
E voltasse para os meus primeiros erros;
Ressuscitando assim o que hoje não existe;
Tudo que matei com minha falta de acertos.
Se pudesse reconstruir o meu castelo;
E astiar a velha bandeira dos sonhos meus;
Talvez tivesse forças para lutar pelo que quero;
E teria nunca ouvido um só adeus.
Dos outros no espero choro, tristeza ou pesar;
Antes gritar as dores da alma que velar a escassez;
Não desejo promessas que nunca irão se firmar;
A dor nos acalma – por isso espero a minha vez.