A alma do poeta flutua
A dor representada no mundo da Lua
Ao olhar do apaixonado Sol
O tempo cavalga ancorado no horizonte
Os navios embarcados a luz do farol
Desviam sorrisos sorrateiros ao poente
O mar negro escorrega entre paisagens
O amor desvencilha, partilhas e barragens.
O reduto é recôncavo, moroso.
Reconcilia a vazão com o leito afetuoso,
O cais é destino e partida do sonho, no desejo ambicioso.
Diana Balis