já fui louca, desvairada
apostei tudo, não ganhei nada
após não sei quantos dias, Renasci…
voltei a ser Eu - eterna mulher-menina-
do que vivi nem tudo lembro ainda,
desavinda em líquida ilusão…
As ruínas, fi-las pontes em favor do coração...
coroei rainha a minha vontade
e estendi a mão ao vulto da verdade:
não se vive dia sim e dia não!