Abro a janela enferrujada do tempo E na incompletude existencial Vasada pela demência incoerente Dos devaneios corrosivos Que se arrastam dentro do peito No obscuro silêncio abismal da subterrânea dor Que s’expande esmaecendo a memória, Dilacerando os sonhos Apodrecidos pela estrada No azedo vômito dos abandonos Que amargam os dias Numa tristeza tão profunda Subtraindo as forças, No vislumbrar d’uma solitária tumba.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.