Super Participativo
Usuário desde: 14/02/2008
Localidade:
Mensagens: 106
|
Re: O meu amigo de sempre, Balzac...
Esta mulher é uma ciência… Então não é que Balzac, quase a passar-se, me disse certo fim de tarde: “Olha, Tuga, quando regressares à Ibéria, fala com o Paterno Dias. Ele que contrate o enólogo Jean Hugues Gros e crie o vinho Gambozinos (mas não te enganes, com “Z”, mon Cher). O tal de Jean haveria de nascer bem mais tarde, mas, em 2007, 9800 garrafas de uma reserva do Douro da colheita de 2004 eram postas á venda. Castas velhas de Touriga Nacional e Tinta Roriz criaram este néctar cor de rubi que pode ser comprado via Net por 12,00 € a garrafa, já com 8% de desconto… Acho que vou apanhar, mesmo, estes Gambozinos e beber umas “botelhas” deste sangue da uva com 14 graus, 6,24% de acidez e um ph de 3,65. É, a Quinta de Cabanas, lá para os lados de São João da Pesqueira, sabe criar Gambozinos. E onde bebê-lo? Porque não, na Associação Cultural Os Gambozinos, bem ali no n.º 554 da Rua de Francos (para chegar mais depressa, aqui fica o Código Postal que, como se sabe, é meio caminho andado: 4250-217 PORTO)… Como vê, preclara poetisa, há tantas maneiras de dar corda aos gambozinos… esses simpatiquíssimos pássaros – ou peixes – que nos mandavam apanhar quando éramos naïfs e chateávamos os mais velhos… Mas, por vezes, é bom andar aos gambozinos (andar desnorteado, vadiar, andar à tuna, segundo o Dicionário de Português da Porto Editora)… apanha-se sempre qualquer coisa! Nem que seja o senso comum de uma mulher como as outras (não, as mulheres não são todas iguais, como os homens…)
Saudações dialécticas. Dialéctica que, para os escolásticos, era a lógica formal; para Kant, era, tão somente, a lógica da aparência. Hegel e Marx chamavam dialéctica ao processo pelo qual o pensamento (que se confunde com o ser) se desenvolve segundo um ritmo ternário: tese, antítese, síntese. Mas eu, que sou mais terra-a-terra, e um pouco pejorativo, digo, muito prosaicamente, que a dialéctica não é mais do que argumentação enganosa e subtil…
Verrinosamente seu, pour toujours, asv
|