o trilho é longo, o rumo é incerto, a luz é fraca em ceu aberto
e a musica das estrelas soa cada vez mais perto
tou com os pés na lama e o céu chama por mim num segredo
em sussurros numa brisa que percorre o meu cabelo
fria, alma vazia cria lagrimas de gelo
o choro nao traz dor, o que me doi mais é conte-lo
porque a mancha na conscienscia é como ácido na pele
corrosivo, destructivo e nao me privo do flagelo
já tudo faz sentido, a segurança e o perigo
a morte, o medo, a dor, o luto, a raiva, e o maligno
assumo que são folhas no arbusto do destino
são fruto das escolhas, o custo de ser vivo
ha sempre um limite, até no paraíso
se me lembro o seu jardim tem certos frutos proibidos
e a tentaçao está no sangue humano como um vírus
mas é mesmo com o veneno que se cria o seu anditodo
mas o efeito é nocivo e hoje sou comido vivo
o karma é esfomeado, competente e agressivo
com nós entrelaçados, apertados no meu corpo
o meu fluxo de energia começa a ficar a soro
é irónico, as asas com as quais levantei voo
são as mesmas que me atiraram numa queda para o solo
efeito ricochete, o que vem um dia vai,
o que sobe um dia cai, o que entra um dia sai
porque hoje dizes "hi", e amanhã já dizes "bye"
pois todo o cumprimento traz a despedida ao colo
2 faces da moeda e há sempre uma que nos trai
simetria da ironia nos opostos polo-a-polo
merda... no peito tenho um coração de pedra
porque pesa... e por mais que desgaste já não quebra
solidifiquei ao congelar a minha essência
e só atrás dessa defesa arde a minha incandescência
breves desabafos e pensamentos soltos...