Por ela há de chorar toda a natureza
Murcharão as flores ao final do dia
O pomar sentirá a falta de sua beleza
Quando nas manhãs frutas ela colhia
As estrelas sentirão a sua ausência
Pelo brilho que dela sempre recebiam
Não poderão mais bater continência
Para àquela estrela que mais luzia
E a Lua que lhe foi mãe carinhosa
Entre os lírios e as pétalas de rosa
Junto a si, no colo, há de envolvê-la
Meus sonhos se tornaram defuntos
- Porque não vieram ao céu, juntos
Dirão os Arcanjos no azul, ao vê-la.
jmd/Maringá, 18.05.09
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