SOLITUDE
(Jairo Nunes Bezerra)
O cão late na estrada que percorro,
Talvez seja o seu desabafo na solidão...
Afago-o prestando-lhe socorro,
Sentindo na pele a mesma emoção!
Mais calmo ele me segue,
Agitando a cauda sucessivamente...
Já me sinto até mais leve,
Sem a tristeza presente!
Seria bom se todos fossem acalentados,
Nos seus momentos apressados,
No caminhar sem destino!
O mundo seria um mar de rosas,
As ondas menos viscosas,
No seu movimento repentino!