Interrogação a Alma
Alma nua, crua, obscura e solitária.
Que fazes neste mundo?
Porque se materializa, se, a mesma não é eterna, onde queres chegar?
Qual teu destino, principio, razão ou castigo?
Porque te escondes, se turbas e indagas a si?
Quem és tu, Matéria ou abstrato?
Sentimento que se turba sensível, alma, que nunca se enterra.
O que será de fato, sensível imaginação humana?
Responda-me que escutarei de bom grado, paciente, são, sensato, e se, desejares a matéria darei até um trago...
Mas em troca, quero respostas, um regalo.