A mata virgem desgalhada pelos ventos
Faz me lembrar meu tempo de criança
Quando à noite eu ouvia seus lamentos
Que eram ecoados a toda vizinhança
Com medo eu me cobria e até suava
Quando ouvia em certas madrugadas
Os ruídos dos animais que bramavam
Era real ou seriam coisas encucadas
Eu achava que a mata tinha segredos
Que à noite, me proporcionava medos
Pensando que havia até Bicho-Papão
Para aumentar ainda mais o meu pânico
Meu irmão contava um caso folclórco
Que acelerava as batidas do coração.
jmd/Maringá 16.05.09
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