O córrego desespero
Acolhe a chuva e invade a alma
O tempo impiedoso é de cólera
O amor cede à paixão e gira no ar
O batuque é emoção e destempero
Os sentimentos de solidão têm companhia
Gritos e gemidos em prantos de ciúmes
Os momentos de paz escorrem vazando nos rios
O desejo é deter em empreitada de luta
As passagens abertas bloqueiam as saídas
O rio morre por excesso de amor.
Diana Balis