Não chega o coiro
E os dedos saem
Com as gadanhas
Que o gato chupa
Lânguidos restos
Do prato nefasto
Que cospe com a língua
Entre os picos de saliva
Animal de pelo nobre
Que ataca pelo cheiro
Da conquista
O que pensa de mal
Já lhe entrou pela vista
Mora dentro da gaiola
O pássaro seco
Sem a sua alpista