Por entre o sol, que, alto, se encontra,
brilhando em toda a sua beleza,
para uma nova manhã, acabada de nascer,
a canção não tem idade, e, animais e
homens, cantam a seu belo prazer,
a vida, em toda a sua nobreza e honra.
Janelas abertas, para que o sol, possa entrar,
regam-se as flores da esperança,
e, intensos olhos de menino, sorriem,
tirando de seu bolso, ao longe, um mar,
onde um dia, seus imensos barcos de fingir,
os há-de largar, ao acaso das ondas, das marés.
Erguendo seus braços, para o céu, as pessoas,
acolhem com gratidão, mais esta bela dádiva,
do Universo. E, subindo nas árvores, de
outros tempos, entre uns e outros brincam,
disfarçando sua presença, por entre as folhas.
Enquanto outros se passeiam, de mãos dadas,
de amor e de respeito mútuo… qual as nuvens
no céu, desenhando perfeita harmonia, com o sol,
fazendo ninho, em seus corações apaixonados.
Jorge Humberto
14/05/09