Levanta-me, leva-me meu amor...
No encaixe de certas loucuras
Do jornal.. ou mesmo da carne
Afago-me num mergulho
Afundo-me por ti linda mulher
Onde o mar chama por mim
Adiciona-me à morte ...
Farei que morri por amor
Teu corpo é um mapa ...
Mapa do mundo, já não me preocupa ...
Sou a mais velha capital da tristeza ...
Estas feridas ficaram gravuras rupestres
Sigo numa caravana ...
Para a China? ... Sigo-te
"… No sétimo século do "Nascimento" ...
O dragão falou deste amor ...
Ave meu coração ...
Areia do mar, e as florestas de azeitonas
O sabor da névoa gosto do fogo ...
Tua saliva escorre por mim
Sinto medo do desconhecido ... abriga-me
Embebedo-me no escuro ... abraçar-me
Sinto o corpo a tremer.. cobre-me
Conta aquelas historias de crianças ...
Descansa ao meu lado
Canta para mim ...
Fui à procura de uma pátria no teu corpo ...
Perdi nos teus cabelos ...
Escrevi frases de amor nas paredes ... apagas-te
Às fronteiras do sol ... não são barreiras ...
Encontrei a tua boca ...
Como poeira de ouro em pó ...
Brilho da minha vida fiquei teu fã
Declaração feitas em pomares
Uma ponte com o cheiro de laranjas ...
Na escuridão do teu cabelo ... toco -te
Sou uma gota de água ... ambivalente
No caderno de Outubro ,esmaga-me no teu amor ...
Adiciona-me à fúria ... cola-me ao teu peito
Encaixa as mais bonitas loucuras
És uma mulher livre
Apago a minha certidão de nascimento
e cortar todas as minhas artérias ...
Só para viver num sempre ao teu lado