As lembranças de ti, agora,
São como um pequeno borrão,
Sem brilho!...Cinzentas!...Tão mortas!
Vagueiam perdidas pelo chão...
As lembranças se elevam,
Como as folhas, no cemitério vazio!
E ao sabor do vento se dispersam,
Nas frias noites de abril...
De ti, as lembranças têm-me assombrado!
São como velhas sepulturas,
Que se abrem mostrando o passado...
As lembranças são pesadelos medonhos!
Que surgem numa curva escura,
E se perdem numa estrada de sonhos...
(® tanatus - 14/01/2005)