Não há amor que dure, se não houver
um compromisso, a tempo inteiro.
De forma alguma, fazendo, que nenhuma
das partes, se sinta diminuída,
perante as cedências normais, entre o casal.
Amor não vê defeitos, ante a pessoa amada.
Tão pouco exige, que, na sua demonstração,
desse imenso afecto, ambos os indivíduos,
se sintam obrigados, a expressar, de uma e
mesma forma, o sentimento, que os rege. Que,
a cada um, sua particularidade, em se mostrar,
diante da pessoa, de nutrida paixão.
Aquele casal, que, em suas conversas, desça,
até à altura, dos olhos, um do outro, sempre
será feliz, porque é humilde, ao entregar toda
a sua intimidade, sem receios alguns e nada a
esconder.
Personificação do amor, por excelência, não
existe. Que nenhum livro te diz, qual o modelo,
mais correcto, a seguir. Pois isso seria contrário,
à espontaneidade, do que, nem razão, quase
nunca, traz consigo.
O que existe, poderia chamar-se, de um encontro,
entre duas almas, que se conjugam ou aprendem
a conjugar-se.
Jorge Humberto
11/05/09