As estrelas Sussuram
Um conto para Ninar
’Era hora do fim... Não se suportava mais a vida
Tudo que acontecia, era sem luz só tenebrosidade
E tudo que sobrava da pobre alma desfalecida
É a pura ingenuidade de que nunca teve sua metade
Completada, apenas sustentada pelo medo frágil de ser
Do medo te ter medo
De se sentir mal se algum dia sofrer
E guardar o medo junto a um segredo
Pendurado por um pingente escaldante em prata pura e fina
Desenhado por uma solidão que não, não tem igual
E então será que consegue resguardar o ódio dentro de seu coração de menina
E talvez parar de sustentar tudo que há dentro de você, todo esse mal
Que te consome, te ilude e é de onde tiras forças para seguir em frente
Da próxima vez que te encontrar verá o brilho da lua
E sentirá um frio inebriante que correrá sua espinha até contaminar sua mente
E acabará com toda sua ingenuidade de menina e te deixará nua
Será... Que irá agüentar...
E suportar não me amar?
POR FAVOR GENTE PRECISO MUITO QUE VISTEM O BLOG E DEEM UMA OLHADA, PRECISO DE MUITAS OPINIÕES POIS PRETENDO LEVAR A SÉRIO E LEVA-LO A UMA EDITORA QUANDO TERMINAR! POR FAVOR ACESSEM!
http://ssussurross.blogspot.com/
ai vai o primeiro capitulo!
Capitulo 1.1 – Aquilo que nunca foi um dia
Um dia que Evi andava pelas ruas inoportunas e cheias de gente de Veneza
Tentando encontrar alguma verdura boa naquela grande feira de manhã cedo
Andava com os olhos meio vazios com um pouco de tristeza
Andava meio assustada com a doença de sua mãe que lhe trazia tanto medo
Mas deu um sorriso e foi à primeira banca de tomates que encontrou
Comprou os mais lindos tomates e foi retornando á sua casa para fazer o almoço
Chegou, largou os tomates na mesa e foi subindo os degraus para ver se sua mãe já se acordou
Ao abrir a porta ficou chocada, não mexia as pernas, ao ver o sangue de sua mãe escorrendo pelo pescoço
O sangue escorria do nariz e dos ouvidos até sair da cama, sua mãe já não respirava
Já não tinha razão para existir não se importava com os filhos que nunca conseguiu amar
Preferiu ficar á uma cama, louca, desvanecida, até a dona Morte a contestava
Morreu da doença que médico algum conseguiu diagnosticar
Sofreu da solidão de ser abandonada grávida pelo único que a amou
Evi soluçava lágrimas infinitas constantes de pleno desespero e medo
Não sabia se gritava,corria, chorava, nisso ela nunca acreditou
Sempre pensou que um dia ele ia voltar e lhe dar um brinquedo
Um lindo buquê de rosas, inventar uma história e os lírios iriam voltar a florescer naquele jardim
É, mas nem tudo são flores Evi estava desvanecida perdida no mundo com seu irmão
Que nesse momento arrescem havia levantado deparando-se com a cena bruta do fim de sua mãe Jasmim
Daquela porta saiu decidida,partira com o sonho de reaver o que lhe tiraram, mágoa,rancor,ódio,ingenuidade e seu irmão, tudo que sobrara da sua triste ilusão.
Sinceras as tuas palavras de ódio e desilusão, quem sabe quando chegar o inverno eu lhe deixe sem coração
Não invente magoa e nem desespero, porque sequer eu te espero. Contemple tua morte que criaste com tanto esmero.
____________
Gabriel Mueller
estrelas
Re: As estrelas Sussurram
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
