Em mim!
A vida - como que vai passando -,
Assim!
Na mais modorrenta das agonias!
E em cada anoitecer,
É tanta!...E muita!...A dor!
A me ferir a alma!...Ó melancolia!
E assim sendo, o meu viver,
Vai fenecendo aos poucos,
No todo, ocaso,
De cada passo, que dou todo dia!
E morto vou, em tantas saudades!
E vou imerso nas tristezas,
No dolorido cerne dessa astenia!
E mergulhando na solidão do Tejo!
Vou assim, todo imerso,
Na solidão que me fere todo dia!
(® tanatus - 11/05/2009)