Quando anoitece, passas com o vento
Ao adormecer no mar e surgir com a lua
És filho primogênito da noite que flutua
Parece que tu entendes o meu tormento
Com seu canto às vezes muito barulhento
Em minha janela sempre te insinuas
E me traz lembranças que me tumultua
Quando bem longe vai o meu pensamento
E para bem distante, em sonho me leva
Vejo um raio de luz, rompendo a treva
Nesta visão eu busco meu eterno bem
Pois só tu entendes este mal sem nome
Buscando respostas que me consome
Assim, podes me acalmar, mais ninguém.
jmd/Maringá,09.05.9
verde