Ó Algarves, te pululam tantos fados!
E em tantos versos perfumados,
Vais-te em amendoeiras,
Num campo vivo!...Enfeitiçado!
Vais-te, assim, em brancas neves,
Que te refulgem no ocaso...
E pululas assim, tão eternizado,
Nesses poucos versos...
E vais-te todo, tão bem entrelaçado,
A outros versos, nesses fados!
E vais-te cinzelado em pinturas,
Que te cintilam em vasos raros!
Ó Algarves!...Vais todo alquebrado!
Porém, te salta um verso eternizado!
Um lamento de outro tempo,
Que muito se curva a esses fados...
São bem as tuas luzes,
Que se dispersam no ocaso...
As paixões te cobrem esses versos!
E lá distante, toda a arena,
Faz-se branca em brancos fados!
Faz-se em ti, todo o ocaso,
Desses versos embebidos,
Em vinhos doces!...Vinhos raros!
Ó Algarves, refulges todo enlevado!
E por entre amendoeiras,
Vais-te todo altaneiro em belo fado!
Vais-te muito eternizado,
Numa bela canção de amor,
Que tanto encanta os apaixonados...
(® tanatus – 07/05/2009)
imagino que seja assim, essa região...