Poemas : 

Morbidezzas

 
Glauras, tenuíssimas com as dormências
Latentes do pranto, víreis descorar,
Como flôres místicas no despontar,
Vossos níveos sonhos...vossas existências!

Recolhei as almas, deixai de sonhar,
Asilai no mundo...voltai pra demência:
Lágrimas, donzelas, causam sonolência,
E sonho somente fazem-vos chorar...

Sonhando, vestidas com a palidez,
Frias, quanta tristeza dos olhos resvala,
Quanta desventura, quanta morbidez!

Enxugai os prantos dos olhos de Opala...
Nebulosidades frágeis da nudez,
Queimai no Ódio essas Clautrais Palas...

 
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Wilians
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