Glauras, tenuíssimas com as dormências
Latentes do pranto, víreis descorar,
Como flôres místicas no despontar,
Vossos níveos sonhos...vossas existências!
Recolhei as almas, deixai de sonhar,
Asilai no mundo...voltai pra demência:
Lágrimas, donzelas, causam sonolência,
E sonho somente fazem-vos chorar...
Sonhando, vestidas com a palidez,
Frias, quanta tristeza dos olhos resvala,
Quanta desventura, quanta morbidez!
Enxugai os prantos dos olhos de Opala...
Nebulosidades frágeis da nudez,
Queimai no Ódio essas Clautrais Palas...