Olho-te e acabam-se as marés, subo os mares do consolo para te afagar o peito, o meu coração veste-se de preceito, sufoco a saudade já gasta pelos dias, prendo a razão e aniquilo a matemática. És meu num olhar que é teu e onde me encontro, sobre os teus olhos versos escreveria, um verso perfeito, só teu nunca meu, pronunciado pela pureza das tuas palavras mansas...
Choro um pouco com o coração cansado atolhado de vida, choro outro tanto e deixo-me contrabalançar na corda bamba da vida.
Ajoelho-me, nariz tombado para a frente, olhos presos nos teus tão docemente deitados na pureza dos meus, escostados a um canto desta alma que te embala e deixa-te adormecer na palma das minhas mãos, serenidade tão grande que não há "ais" nem há "uis" só a verdade que somos cantava a alta voz pela esperança que havemos de ser...
. façam de conta que eu não estive cá .