Mãe.
Sabedoria... Lições de vida.
Figura vital do lar.
Partilha constante.
Abnegação...
Amor... Perdão.
Coração do tamanho do universo.
Sempre ali...
A observar... Cuidar... Zelar...
A mostrar caminhos...
Orientar...
Por isso às vezes incompreendida.
Ah minha mãe...
Quanto tempo perdi.
Poderia ter te dado todo o meu carinho,
Ter dito o quanto eu te amava.
Mas minha cegueira,
minhas birras, não me deixaram ver.
Ao seguir meu caminho...
Fora de teu alcance, me senti vitoriosa.
Podia fazer tudo...
Não estavas mais ali para me castrar.
Quando saí, não pensei na tua dor.
Pensei sim, na minha alegria por poder voar,
livre dos teus domínios.
Livre de tuas amarras.
Ainda assim, sempre voltava aos braços teus.
Na dor, na alegria.
Eras meu refúgio.
Com o passar do tempo,
o amadurecimento, a compreensão.
Ao ter meus filhos compreendi tudo.
Quando eles seguiram seus caminhos...
Meu Deus!
Sofri.
Chorei.
Vazio e dor.
Foi então que lembrei:
Havias sentido o mesmo por mim.
Que ironia!
Agora era a minha vez de sentir..
Ah minha mãe querida.
Ainda bem que tive tempo de tudo ver.
Poder chegar perto de ti...
Dizer tudo que não havia dito...
Pedir perdão.
Dizer que te amo muito.
Que és e serás sempre ESPECIAL em minha vida.
Porque hoje eu sei o que é ser “MÃE”.
Eu te amo minha mãe querida.
Feliz Dia das Mães.