Amarrado e amordaçado
Vedado e pego
Eles estão todos às suas ordens
Eu sou cadáver, eu sou a carniça da presa
Eu tenho um corvo em cada canto
Arrancando os olhos em minha máscara da morte
A escuridão está completa
Quem é o vedado, mãe minha?
Quem é amordaçado quando todos estão quietos?
E mordido quando nos movemos
Inflamada! Minha máscara está queimando
A noite está morta; negra, pútrida carne girando
Sobre uma cadeira no canto moribundo
Eu sou sua sacola de medo
Eu irei confiar, eu irei admitir
Eu serei a adaga, finque-me
Serei todo inerte e imóvel
Meu rio corre por dentro - sereno e profundo
Eu sou cadáver, eu sou a carniça da presa
Para a tribo de ciclopes
Pendure-me em uma cerejeira
Venha um, venham todos - e se pendurem comigo
Já estou amarrado
Emaranhado em suas cordas de marionete
Estou dançando
A personificação do medo
Um terremoto para cada lágrima assustada
Um tumulto para o virtuoso
No fim
Eles já não sabem
Atiram pedras no espelho - neles mesmos
Mãe minha!
Perfure a si mesma, mãe minha
Sangre seu próprio rio, negro e extenso
O meu corre por dentro, sereno e profundo
Não me agite tanto, ele irá transbordar