Guardo na memoria do tempo
as cenas do cotidiano
das infelizes prostitutas sem amor
aos alegres poetas ébrios nas noites de lua
Na rua - a visão é rotineira
há tristeza e descontentamento
eles não falam de paz
o retrato da violencia nossa de todos os dias
estampados nos jornais de sangue
As crianças abandonadas no lixo
os velhos também abandonados nos asilos
Hoje o abandono
e a palavra da moda
Desterro,1978
www.rnrodrigues.over-blog.com
www.desterro.forumactif.com
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.