Escrevo o Amor no vestígio dos teus passos,
olho-te no espaço, enquanto a tua ausência ainda o é...
Amanhã não existirão marcas, odores ou sensações
presas entre dois tempos...
Amanhã o ontem será apenas memória,
a memória que fica quando tudo parte...
Amanhã, não serei capaz de decifrar o teu rosto,
ou amadurecer a tua expressão em mim...
Amanhã... Será um nada, pouco menos nada,
que o depois de amanhã...
Barão de Campos
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