Respirava a ausência do teu corpo,
na penumbra da tua alma...
Havia no ar um perfume,
um desejo ou a memória
de um sonho...
Acordava na manhã um vazio
sem amparo, uma solidão sem nome...
Procurei vestígios de ti,
do teu corpo, quente e aberto...
Procurei em mim,
na manhã que rompia,
a presença ou apenas o cansaço
da noite acordada morta...