Poemas : 

Divina Democracia

 
Divina Democracia
Esta, em que vivemos
Quanto mais nos abstemos
Mais se enchem os coitadinhosOpen in new window

Os doutores, estão tão cheiinhos
De arrogância, ganância, avareza, politiquice
Do tapa-me a mim, que tapo-te a ti
O povo esse esqueci, o pobre já nem ri

Olhamos, refilamos,
Vá-se lá entender, não vemos
Ou esquecemos
Os papões e seus abutres
Papam tudo, até o dever
De a democracia defender
Enleiam-se nos embustes
Brilhantes como lustres
De barrigas expostas ao léu
Papam tudo debaixo do céu
O povo fica ao laréu

Esta república das bananas
Cheia de gordos sacanas
As panças enchem a eito
Tudo roubam a preceito
Enfiam as luvas do sujeito

Pobre povo baixaste as mangas
Das lutas esqueceste o jeito
Abre os olhos
Arranca o que é teu
Por direito
Antes que te esfarrapem o peito.


Poetamaldito


Transeunte na miragem

 
Autor
poetamaldito
 
Texto
Data
Leituras
827
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.