Debruço o pensamento na tua direcção e não vislumbro o teu rosto,
algo ou alguma coisa de estranho, convence-me que exististe,
talvez, tenhas feito um gesto, talvez um som, talvez tenhas sorrido,
neste tempo onde não te reconheço nem invento uma expressão,
rasgo a neblina que te esconde, espreito em busca de um rosto,
um rosto, onde os lábios contrastem com o olhar...
Procuro um rosto que prove a nossa existência breve...
Barão de Campos
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