Ainda que me faltem as pernas,
caminharei através do meu pensamento.
Ainda que me faltem os braços,
abraçar-te-ei com minha alma.
Ainda que me faltem as mãos,
acariciar-te-ei com minhas palavras.
Ainda que me falte a voz,
far-me-ei ouvir através dos meus atos.
Ainda que me faltem condições de ouvir,
ouvir-te-ei através da brisa,
como doce sussurro.
Ainda que me faltem os olhos,
mesmo assim, ver-te-ei através de minhas recordações.
E mesmo que me faltem todos os órgãos,
para que me possa expressar ou locomover,
mesmo assim, amar-te-ei com meu espírito,
que está além de todas as limitações físicas.
VEM-09/06/01-06-
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
