Os livros abarrotam toda a sala!
Três por quatro alfarrábios perdidos!
Livros que, num universo sem fala,
Vão pelos cantos esquecidos!
Livros dilacerados à bala de canhão!
De fuzil, de revólver, ou de pistolas!
Livros!...Livros!...Livros sem noção,
De se perpetuarem em histórias!
Livros, em ganância, empobrecidos!
Livro com poderes instituídos,
Pelo vil metal que se pode comprar!
Sim!...Mas, ó livros sem artifícios!
Quem lhes deixou aos frontispícios,
Uma página sem lutar?!
(® tanatus – 17/04/2009)