Avassaladora doméstica perdida,
menina carente das delícias,
sonhadora permultantes de lugares outros,
em nada estás acompanhada, sempre sozinha.
Tuas mãos já calejadas de furor,
tuas horas já não te pertencem mais,
teus dias passam que não enchergas,
e o que ganhas é uma micharia sem tamanho.
No passado fostes escrava ou mucama,
no presentes a lei te auxília a se escravizar,
tão pouco ganhar,
para garantir a uns sobrevida e a outros comida.
Até quando te tratarão assim?
Exigem tanto de ti
e o tão pouco que podes dar
é esquecer tua vida e deixar de sonhar.
Conde Guaraní
O Conde da Liberdade e das paixões.
JGB