Há espaços abertos entre o meu e o teu, cobrem-se de risos que soltas em verdades absolutas que inventas aos quatro ventos... corres devagar sobre as penas que não tens, cantas-me uma música de embalar com a voz do sonhos que não tens... abalas-me a terra inventada e rogada aos deuses em que acredites, sacodes a memória dos dias menos bons e mais incógnitos e deixas-me bailar sobre os teus pensamentos em forma de verdade diluída pela culpa, invejada pela primeira história de amor...
Há tantos espaços abertos entre o que é de mim e o que é de nós, tudo o que é teu ainda dança nos ouvidos dos que me são...
Vem vestir de cores a noite escura, vem sacudir-me dos ombros os problemas e ocupar com momentos felizes estes espaços abertos entre nós, estes espaços abertos entre o meu e o teu, vamos enche-los de nós.
. façam de conta que eu não estive cá .