Poemas : 

Mosntro Da Dor

 
Em uma imensa selva nasceu um monstro destruidor
Alguém sem vida nascido do horror
O que existe por trás de sua máscara
Não é apenas sua face
É a morte, o ódio que para o mundo não
é um disfarce
Abra os olhos para o mundo
É o que ele dizia
Esse monstro, esse louco de quem o mundo se esquecia
Ele voltou, está devolta da selva ocultaele renasceu
Está dentro de mim
Está em você
Ele é parte do mundo
Parte que não se pode esquecer
Implore para que ele não se apresente em você
Chore e corra para que ele não possa te ver
Olhe no espelho
Olhe nos olhos do monstro
Olhe o medo
Que não deixa de transparecer
Sinta falta deste seu lado
Seja fiel a alguém
Sinta a falta dessa vida
Que nunca teve ninguém
Na névoa do anoitecer
As presenças da noite se aproximam...
Em sombras de vento
Em risadas ecoando entre os braços das árvores
A morte espalha o seu cheiro no ar,
E gritos;
Gritos invadem as minhas veias...
Eu, um ser frio que vive do sangue para o sangue,
Que vive da dor para a dor...
Um monstro sou;
Um monstro que chora a perda da vida
E vive do inevitável,
Por não ser a dor que causo
Nem o prazer que crio.
Na escuridão permaneço
Vivendo nesse escuro medo
Todos estão a me observar
O amor que sinto me protege por nada me amar
O medo se transforma em ódio
Para que eu descubra o que tenho que buscar...
Que mais posso esperar de tudo isso?
Das lágrimas busco o sorriso...
Do peso em meu coração busco a paz
O simples beijo que dou,
Desperta meu imortal desejo do fatal beijo dar
E nesse fim de mais uma vida
O que terei eu de amar?
Presas afiadas sob olhos bestiais,
vigilantes na noite à procura de seu alimento,
que corre vivo e latente, no corpo de inocentes mortais. Cadáveres errantes transcendendo séculos e séculos
com o único propósito, manterem sua imortalidade
através de crimes hediondos acobertados
por misteriosos poderes oriundos do inferno.
É esta a primeira impressão
que vem à cabeça de um leigo
quando a palavra vampiro vem à mente.



 
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Maggot
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