Às vezes parece me dar enlouquecidamente
Vontade de sumir no tempo
Sair a catar o vento por onde ele for!
A amargura toma minh'alma
Pela ingratidão que me afoga
De tanta tristeza, tédio e dor!...
Como transeunte permutante
Por caminhos traiçoeiros,
Vida escura e sussurrante
Pelos becos pesados e silenciosos
Nos reconditos interiores de dores inconfessáveis
Que destroem profundamente
E devoram a alma ferida
Derrapando nos olhares do mundo,
Ajoelhados sob o preconceito
Marcando a ferro e fogo
Os poucos sonhos reincidentes
Que por acidente teimam em resistir
Por entre os séculos e séculos,
Em templos e tempos desertos
Alucinados, doces e perversos
Qu'ecoam e escoam de mim.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
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