O sol aninhou-se no ocidente
O seu fulgor já se faz ausente
Do lado oposto vê-se uma alvura
Sobre montes e frondes em plena abertura
É a lua fulgente.
Luma cristalina, lua do sertão
Vem numa auréola de vermelhidão
Eu olho absorto sobre a areia
Contemplando a mgnífica lua cheia
Cheia de desejos do meu coração.
Lua que rebrilha as folhas do arvoredo
Que bate e reluz no rochedo
Ela faz siciar o grilo
Que faz contemplar o esquilo
E o viandante se vai sem medo.
No terreiro povos até a madrugada
Palestram sob a luz enluarada
Um fala, um, canta outro dormita
Outro faz comentário sobre a lua que fita
Outro observa a lua sem dizer nada(...)
JOEL DE SÁ
23/04/2009.