Sonhos confusos,
Me aflige a alma,
Perdida em pensamentos escusos,
Meu coração sobressalta-se.
Como água turva,
Nesse sonho não alcanço meu futuro,
São dores do passado, a tanto enraizados,
Que da razão não se desprende.
Quando terei paz de espírito?
Saber que minha almofada
Não encobre o pesadelo.
Quando alvorar plácida?
A suspirar o campo das flores,
Temo a surpresa que meu inconsciente asila.