Por entre as folhas, cheias de vida, daquela
pequena árvore que desde a infância meus
olhos leva a compasso uma estreita afeição
nasceu entre os dois, desde que nela subia.
Não há dia, em que, aberta a janela de meu
quarto, logo não a busque no cimo da idade
trazendo-a junto a mim para que esta união
nunca morra, fazendo do passado amanhãs.
Compreendendo, a minha solidão e o amor
que tu bem sabes longe eleges a esperança
em forma de novos ninhos, vida que cuidas
mostrando-me, que, todo o fim, é possível .
Jorge Humberto
21/04/09