Beijos que se completam com os teus, quentes e molhados, prenunciando viagens de dedos que se tocam...
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Se metade de mim é intensidade e corpo, a outra, é serenidade e alma...
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Somos corpo e alma. Uns dias mais corpo, outros, mais alma. O equilibrio é a força que nos mantém. De nada serve um corpo sem alma. Hoje sou alma, em cura suave. Vejo-te na minha frente...sinto o teu rosto na palma da minha mão. Beijo-te. Deixemos as almas voarem...em busca do equilibrio necessário.
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Por vezes, apenas no silêncio do corpo, podemos deixar a alma voar desbragadamente. Deixar de ser para que outra seja...sem a sua supressão.
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Os dois estão interligados e livremente existem numa alternância salutar. Permitir a fluidez de cada um no tempo certo, é o encontrar do equilibrio. Voa em ti...
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foto:guilherme santos